28 de nov. de 2010

Pontilismo

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"Mais pontos no que for escuro, menos pontos no que for claro. Simples assim". Essa foi a frase que o professor Paulo Nascimento usou em uma aula sobre pontilhismo que fiz em Curitiba, num Congresso de Herpetologia. Ele disse ainda: "mas para fazer os pontos bem redondos, devemos trancar a respiração". No início achei que morreria se ficasse sem respirar por todo o tempo do desenho, mas depois entendi que "trancar a respiração" significava na verdade:"respirar sem movimentar muito a caixa toráxica". E funciona.

É a técnica, com melhor controle de tons, de detalhes, de tudo. É demorada porém hipnótica.


Na foto: Gabriela Orofino desenhando uma "barata d'água" que, apesar do nome, tem parentesco mais próximo do barbeiro que da barata.

19 de nov. de 2010

Crânios

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Os crânios fazem bastante sucesso na oficina de ilustração Naturalista


Eduardo Beltrame está colocando um fundo negro com nanquim para destacar sua aquarela "Crânio de Gato".


Eduardo Westphal em sua primeira aula já está encarando um ótimo desafio: Vista inferior de um crânio de cachorro

Cristina Cabral esboçando em grafite.
Vista do crânio em perspectiva é mais complicada. Aqui o trabalho está em fase de sombreamento, por essa razão, a iluminação é direcionada e branda. Desta forma podemos explorar muitos tons de cinza, evitando contrastes altos comuns no uso de iluminação direta.

11 de nov. de 2010

Orquidófilos e Ilustradores

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Exposição de Orquídeas e aquarelas Botânicas na Câmara de Vereadores em Florianópolis. Aconteceu do dia 08 ao dia 10 de outubro.

Fomos convidados pelo Orquidófilo Marcelo V. Nascimento para participar com nossas aquarelas na mostra de orquídeas na Câmara dos Vereadores. Ótima união de esforços em prol da visibilidade de nosso trabalho, tanto dos orquidófilos, como dos ilustradores.


Eduardo Brasil fazendo pose após montagem da exposição
fotografia Aristeu Antunes


Vrisea incurvata - aquarela e guache - Leandro Lopes
fotografia Aristeu Antunes


Orquídeas expostas, diversas espécies com destaque para Laelia purpurata, flor símbolo do estado de Santa Catarina
fotografia Aristeu Antunes


Orquídea exposta.
fotografia Aristeu Antunes

14 de mai. de 2010

Making Off - Aula de Aquarela

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Este é o Making Off. O vídeo está AQUI

24 de fev. de 2010

Lápis de Cor

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A técnica do lápis de cor é considerada relativamente simples pelo fato de estarmos, em geral, acostumados a usar lápis para escrever ou desenhar. Usar pincéis, por exemplo, não é algo tão familiar em nossa formação normal na escola.
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É muito importante que o desenho em cores respeite a presença da luz e da sombra do objeto retratado. Acontece muitas vezes a representação das cores sem a devida importância á luz e a sombra. Este erro é mais facilemte evitado quando fazemos um estudo de luz e sombra usando grafite, ou seja, em escala de cinza, para somente depois reproduzirmos o desenho em cores respeitando as áreas claras e escuras (luz e sombra).
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Assim como na aquarela, a técnica do lápis de cor é feita em camadas sussecivas. As camadas podem variar de cor, geralmente partindo de uma cor mais clara para uma mais escura. Por exemplo: Para se obter um tom de verde, é possível iniciar o trabalho fazendo uma camada de cor amarela bem suave. A segunda camada pode ser um tom de verde claro. Esta pode ser sobreposta por uma camada de verde mais escuro. Lembrando sempre de manter as áreas claras com camadas mais tênues ou deixando o papel cru, sem pigmento.
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Título: Strelitzia
Autor: Carlos carvalhar
Técnica: Lápis de cor

Guache, a tinta opaca

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Diferente da aquarela, a tinta guache é opaca. Por essa razão, é incomum trabalhar com a guache em camadas aguadas, sendo mais comum o uso em camadas espessas. Nesta ilustração as camadas de tinta guache estão bem carregadas aproveitando essa opacidade para fazer cores sólidas típicas dessa borboleta.
Os detalhes claros sobre fundos escuros também são possíveis por causa da opacidade da tinta. Os pelos claros, por exemplo, sobre o corpo marrom do inseto, não poderiam ser feitos com uma tinta transparente.
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Título: Heliconius erato
Autora: Maria Ines Castiñeira
Técnica: Guache

Retratos

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Uma técnica utilizada para fazer retratos, é a quadrícula. Esta técnica consiste em:
1. quadricular uma fotografia contendo um retrato
2. fazer uma quadrícula com o mesmo numero de linhas e colunas da quadrícula da fotografia. Os quadrados podem ser maiores ou menores, dependendo da intensão de ampliar ou reduzir a imagem.
3. guiar-se pelas quadrículas para fazer as linhas gerais dos contornos do retrato.
4. apagar as linhas da quadrícula mantendo as linhas do retrato e
5. aplicar os tons claros e escuros para reproduzir as luzes e sombras do retrato, dando assim volume ao desenho.
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Título: Exercício
Autor: Dimas Andrade
Técnica: Quadrícula
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Pontilhado ou pontilhismo ou pontilismo

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Esta é uma ilustração baseada em fotografia tirada pelo próprio ilustrador. Para o desenho do corpo da borboleta, foi usado um modelo. O modelo era uma borboleta do mesmo gênero, mas de espécie diferente, mas auxiliou a visualização da distribuição das pernas e pelos no corpo.
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Título: Caligo beltrao
Autor: Fabiano Albertoni
Técnica: Nanquim (pontilhado)
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Esta ilustração ganhou o primeiro lugar no concurso de ilustração científica da SBZ em 2008

23 de fev. de 2010

A partir de fotografia

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Depois de passar pelo período de desenhar com base em modelos (conchas, insetos, plantas, etc) o aluno pode desenhar com base em fotografias, principalmente quando se trata de aves e mamíferos, animais que temos dificuldade de acesso direto.
Título:
Autor: Aristeu Antunes
Técnica: Aquarela
Dimensões: 23X45cm (aproximadamente)

Primeira Aquarela

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Patrícia trabando em sua primeira aquarela. Trata-se de um besouro encontrado aqui em Florianópolis, que se alimenta de matéria orgânica vegetal em decomposição. O nome da espécie é Acrocinus longimanus. O macho tem as pernas dianteiras bem pronunciadas.
A aquarela deve ser feita camada a camada pacientemente, com base em um esboço feito em grafite e no modelo. Devemos fazer um estudo de cores para saber quais misturas de tinta serão necessárias para se fazer a aquarela.
Título: Acrocinus longimanus
Autora: Patrícia C. Monteiro
Técnica: Aquarela

Besouro Rutela

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A iluminação vem mais intensa da esquerda e de cima. Essa é a posição clássica da luz na ilustração científica.
A guache, nesta ilustração, foi usada bem diluída, como se fosse uma aquarela.
Este simpático besouro foi a estréia de Beatriz Cascaes com as cores.

Título: Rutela lineola
Autora: Beatriz Cascaes
Técnica: Guache

22 de fev. de 2010

Araçá em aquarela

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Eduardo Brasil trabalhando em sua aquarela, com auxílio de uma lupa para não deixar nenhum detalhe de fora.

Em andamento. A primeira camada é de "cinza de payne" para definir as sombras. As camadas subsequentes é que serão aplicadas as cores

E o resultado final. Na aquarela, as partes claras dailustração é o branco do papel sem adição de tinta alguma. Por isso o trabalho deve ser bem planejado desde o início, sempre preservando as áreas luminosas da figura.

Título: Araçá
Autor: Eduardo Brasil
Técnica: Aquarela


Aquarela viva

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Título: Ipomoea tuberosa
Autor: Alexandre "Mussum"
Técnica: Aquarela
Dimensões: 25X36cm